terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tecnologia e Educação

A tecnologia em geral busca facilitar a vida das pessoas no cotidiano, trabalho, escola e lazer. A tecnologia ao passar dos anos vem evoluindo. Para facilitar a vida humana, desde os primórdios, o homem busca se aperfeiçoar e procurar novos métodos e técnicas que o ajude no seu cotidiano, gerando grandes evoluções, entre elas a comunicação. A comunicação teve grandes transformações tecnológicas, que nos permitiram ampliar nossos conhecimentos, conhecer o mundo e culturas diversas.
Com a evolução das máquinas, como o microcomputador, o homem passou a adquirir novos valores e conhecimentos, pois com o surgimento da "WEB 2.0", os microcomputadores passaram a ser máquinas de interação social, pois através dela podemos navegar pelo mundo, conhecer novas culturas sem sair do lugar. Num ensino a distância em que as pessoas aprendem sozinhas.
A Multimídia tem um papel fundamental na educação, por trazer uma grande massa de conhecimento, é informação que pode ser aproveitada na sala de aula. Dessa forma a uma grande interação entre aluno e professor que trazem consigo informações para partilhar como o que aprendeu, ouviu ou viu na televisão, no rádio na internet entre outros.
Mas para que haja essa interação, professor também tem que se adaptar de forma criativa que instigue seus alunos a participarem. Os professores tem que tomar conhecimento dessa tecnologia e aprender a utiliza-lá, entrar em contato com esse novo mundo que avança cada vez mais.

sábado, 18 de setembro de 2010

Alfabetização e Letramento

A educação é de suma importância para sociedade, pois é através dela que os indivíduos se inserem na mesma. É na educação que construímos nossa base, mas este já é um conceito ultrapassado, pois para escritores como Ângela Klemaim e Maria Alice, por exemplo, quando entramos na escola já somos dotados de uma base, adquirida no decorrer de nossa vida sócio-econômica, histórica e cultural e essa base, os autores chamam de Letramento.

O Letramento é fundamental na escolarização de crianças, jovens e adultos, pois é ele que vai fazer com que a aprendizagem seja recíproca entre aluno e professor, é ele que vai instigar o aluno, é através dele que o aluno vai participar ativamente das aulas. Não podemos barrar a vida sócio-econômica, histórica e cultural dos alunos no portão da escola, pelo contrário devemos agregar ao conhecimento científico e as grades curriculares todo e qualquer conhecimento do aluno, ou seja, seu Letramento.

O Letramento não educa por si só, é apoiado na estrutura curricular da escola que teremos uma melhor aprendizagem. Não podemos simplesmente descartar a alfabetização, pois é ela que ensina os alunos a lerem e escreverem, a decifrar os códigos, o que nós, como educadores, devemos fazer é orientar os alunos a onde e como usar o que aprenderam, associado ao seu conhecimento prévio, seu Letramento.

domingo, 15 de agosto de 2010

L.I.V.R.O - Millôr Fernandes


Millôr Fernandes: Um novo e revolucionário conceito de tecnologia de informação

Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas - L.I.V.R.O.

L.I.V.R.O. representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado. É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!

Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantêm automaticamente em sua seqüência correta.

Através do uso intensivo do recurso TPA - Tecnologia do Papel Opaco - permite-se que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade!

Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta se usar mais páginas. Isso, porém, os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.

Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima página. O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo. Ele nunca apresenta "ERRO GERAL DE PROTEÇÃO", nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por exemplo.

O comando "browse" permite fazer o acesso a qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda já vem com o equipamento "índice" instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.

Um acessório opcional, o marca-páginas, permite que você faça um acesso ao L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração.

Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O. através de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada - L.A.P.I.S. Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a plataforma L.I.V.R.O.


http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=3689

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Didática 1

IMPRESSÃO TEXTUAL

A função do magistério se caracteriza pela atividade de ensino das matérias escolares, como complemento deve existir uma ação recíproca entre professor aluno, ensino e aprendizagem, de uma forma dinâmica.

O processo de ensino normalmente é visto como uma transmissão de matéria onde o professor fala e interpreta a matéria, os alunos apenas escutam e memorizam e respondem a um interrogatório do professor, a chamada escola tradicional. Os professores se prendem ao livro didático e é uma corrida contra o tempo, para que terminem o livro até o fim do ano letivo. O ensino tem que se mais que isso, torna a matéria do livro mais assimilável a realidade a que pertencem professor e aluno, desenvolver as capacidades cognoscitivas dos alunos.

A aprendizagem e ensino são duas facetas de um mesmo processo, mas para que haja uma ação recíproca é preciso compreender o processo de aprendizagem. Em sentido geral tudo que vivenciamos em nosso cotidiano é aprendizagem, desde que nascemos estamos aprendendo, andar, falar, etc. Assim podemos distingui aprendizagem casual de aprendizagem organizada. A aprendizagem casual é aquela que aprendemos na rua, em casa, no trabalho, na experiência de vida. A aprendizagem organizada é sistematizada pela escola, onde o professor ensina determinados conhecimentos e habilidades, normas de convivência social. “A aprendizagem escolar é, assim, um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental, organizados e orientados no processo de ensino.” A aprendizagem se da pela motivação interna e externa dos alunos, uma confrontação entre conteúdos trazidos pelo professor e experiências sócio-culturais dos alunos.

O processo de ensino não se da apenas pela transmissão de conhecimento, mas sim de uma interação onde professor deve explicar a matéria e puxar o aluno, fazendo com que ele se interesse, que queira conhecer, fazer da matéria um conteúdo compreensível e que estimule a capacidade cognoscitivas dos alunos.

O ensino tem três funções inseparáveis:

a) Preparar o conteúdo para as aulas de forma que haja um interesse do aluno pela a matéria, para que haja uma relação subjetiva com os conteúdos.

b) Apenas orientar os alunos lhes mostrar o caminho, mas de uma forma que eles sejam independentes e autônomos.

c) O trabalho docente deve ser objetivo e dirigido a aprendizagem.

“O processo didático se explicita pela ação recíproca de três componentes – os conteúdos, o ensino e aprendizagem.” Mas que oporem em conjunto as condições sócio política e fatores sociais dos alunos e da instituição de ensino. Esses três componentes não podem ser analisados isoladamente. O conhecimento sócio-cultural e experiências dos alunos são a principais forças do processo didático, trata-se de verificar antecipadamente os conhecimentos prévios de cada aluno para que haja uma assimilação ensino e aprendizagem.

A estruturação docente não pode somente se embasar nos livros didáticos, mesmo aqueles que são dinâmicos, é preciso ampliar o conteúdo e fazer uma assimilação com o cotidiano, um trabalho ativo de professor e aluno. O professor deve incentivar os alunos relacionar com conceitos sócio-culturais, trazidos pelos aluno, as matérias destinadas ao conhecimento cientifico, o professor não deve facilitar a matéria e sim fazer com que os alunos desenvolvam um trabalho cognoscitivo.

O processo de ensino, deve formar agentes críticos, que possam assimilar sua vida sócio-cultural a conhecimentos básicos e essenciais, e possam avaliar a realidade com uma visão mais critica baseada em ideais transmitidos pela escola de maneira recíproca.

Referências Bibliográficas:

LIBÂNEO,José Carlos. Didática São Paulo: Cortez, 1994. ( Coleção magistério 2 grau. Série formação do professor).

sábado, 15 de maio de 2010

História da Educação 2

A mulher na Educação

O processo de feminização do magistério iniciou-se a parti do século XIX, a onde começou a intensificar o interesse feminino por capacitação e aprendizagem, com tudo esse avanço feminino sofreu grande resistência, porque se acreditava que a mulher era intelectualmente inferior e voltada ao papel de dona de casa.

Com o aumento relativo da escolarização feminina, as escolas também passaram por transformações, salas onde apenas onde homens davam aulas para meninos e mulheres para meninas, tornaram-se mistas. Pelo fato das mulheres serem consideradas menos intelectuais, a profissão e remuneração entraram em decadência, o que reflete a educação atual onde tudo é renegado á segundo plano. O processo de educação esta em constante transformação, mas a imagem da feminização dentro do magistério, e também a pedagogia, ainda é a mesma, de forma que hoje quem sofre os pré-conceitos são os homens, principalmente dentro da educação infantil que hoje é predominada pelas mulheres.


DEL PRIORE, Mary (org.) História das mulheres no Brasil, São Paulo: Contexto, Unesp, 2007.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Children see Children do


Trabalho de Tecnologia Educacional/FMP realizado e apresentado na data 13/05/10, o vídeo escolhido tem por finalidade conscientizar os adultos, e repensarem em suas atitudes perante as crianças. O vídeo é uma campanha publicitária intitulada “Children see, children do”, elaborada no ano de 2006 para a ONG Child Friendly Austrália, em parceria com a National Association for Prevention of Child Abuse and Neglect – NAPCAN (Associação Nacional pela Prevenção de Abuso e Negligência Infantil). Na Semana Nacional de Proteção à Criança, realizada de 03 a 09 de Setembro de 2006, na cidade de Brisbane, Austrália.

sábado, 27 de março de 2010

História da Educação 2

Paralelo Histórico da Educação

“Foram os jesuítas que criaram, afirmava José Veríssimo, no Livro do Centenário, e por dois séculos quase exclusivamente mantiveram o ensino público no Brasil”. Com a introdução dos Jesuítas no Brasil no período colonial após o “descobrimento”, iniciou-se um processo de imposição do catolicismo aos índios, em fevereiro de 1549 D. João III entregou a Tomé de Souza o regimento, onde recomendava à conversão dos indígenas a fé católica pela catequese e pela instrução. Para poder ser reconhecido como ser humano com alma era preciso passar pela conversão através do batismo. O que na verdade não passou apenas de uma forma de dominação dos portugueses sobre o povo indígena. Com isso começa-se a promover uma ação maciça de catequese indígena uns se ocupando da doutrinação e outros da catequização. Apenas chegado a Bahia, em 1549, o Pe. Manuel da Nóbrega tomava as primeiras providências para a organização de uma escola, no mesmo ano, Leonardo Nunes chegava a São Vicente com dez ou doze meninos e ali erguia espaçoso pavilhões de taipa. A Bahia e São Vicente foram os primeiros núcleos bem sucedidos de penetração missionária. São Vicente, principalmente, que além da “escolha de ler e escrever” tinha também uma aula de “gramática”, isto é, gramática Latina freqüentada pelos mamelucos mais adiantados.

As mulheres do período não tinham muito acesso a instrução, já eram criadas para o casamento, já os índios reclamavam o direito da mulher índia participar do processo de alfabetização. Só aos poucos, em um processo lento e de muita luta, a mulher foi conseguindo o seu espaço em busca de seus direitos. Catarina Paraguaçu, também conhecida como Madalena Caramuru, foi a primeira mulher brasileira que sabia ler e escrever, onde naquela época as mulheres só podiam se dedicar as tarefas domésticas. Alguns autores afirmavam que ela era filha de Diogo o Caramuru, com a índia Moema ou Paraguaçu.

Com a expulsão dos jesuítas e a reforma Pombalina o que já era ruim ficou pior, nunca se pensou se pensou na educação como prioridade ou projeto de nação. Com a vinda da Família Real Portuguesa(1808), a preocupação era formar uma elite para administração, foram criadas varias instituições culturais, Biblioteca Nacional, Jardim Botânico, Escolas de Medicina e de Direito em Salvador e no Rio de Janeiro, vivemos o retrato fiel da época, de lá para cá pouca coisa mudou, houve alguns avanços, mas estamos longe de uma educação de qualidade, salas superlotadas, professores mal remunerados e sem condições mínimas de trabalho. Não há qualidade adequada para aprimoramento e qualificação, a mulher, o índio, o negro e também os pobres, lutam para conseguir o seu espaço em uma sociedade que foi dominada por uma “elite”, que “faz” com que essa grande massa continue a não ter instrução adequada, ficando a margem da sociedade ou servindo como uma numerosa mão de obra barata.

HOLLANDA, Sérgio B. de (dir) A Época colonial: Do Descobrimento à Expansão territorial, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2004. V.1.